A amizade dentro de uma perspectiva científica é
compreendida como uma importante fonte de felicidade e bem-estar. Ela
proporciona o apoio social, o compartilhamento de experiências, interesses,
memórias, pensamentos, sentimentos e emoções.
Historicamente, o ser humano sempre precisou do contacto
social. Quando se viam desprotegidos dentro do ambiente, homens e a mulheres procuravam o contacto coletivo, pretendendo proteger-se dos muitos perigos
externos. Eles percebiam que sozinhos teriam mais probabilidade de morrer.
Nesse sentido, o contacto com outros sempre trouxe a perspetiva de apoio e
proteção.
Quando temos alguém para confiar os nossos segredos, sonhos,
dificuldades pessoais e problemas de vários gêneros, não nos sentimos sozinhos
no mundo. O acolhimento de um outro faz-nos acreditar que somos importantes,
portanto, as dificuldades, quando compartilhadas, tornam-se menores,
minimizadas e assim podemos ter esperança.
Assim, relações de amizades são vitais para a nossa saúde
mental, pois os verdadeiros amigos estão sempre juntos, são confidentes e
cúmplices, compartilhando uns com os outros as suas ideias, situações da vida,
informações e também para dividir sentimentos de momentos bons ou ruins.
Segundo o filósofo Aristóteles, os homens maus têm amizades
de acordo com o seu prazer e utilidade, e nunca terão uma amizade perfeita. Mas
os homens bons estabelecem amizades em todos os aspectos positivos, com
exigências invulneráveis as intrigas e mentiras.
Psicologia
Diana Rocha
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